quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Quando Nascem os sonhos!

“Se você olhar com a mente aquilo que sonha, poderá lançar no tempo os passos pra ter nas mãos a vida que realiza” Autor pode ser você!

Minha(meu) Querida(o)

Hoje meu filho Joshua completa dois anos do seu nascimento. Falo do nascimento pois anos de vida ele tem bem mais! E o dia mais importante da minha vida foi justamente quando ele nasceu, foi ali que percebi como os sonhos podem nascer!

O nascimento dele foi o ápice de uma jornada que começou bem antes. Acredito que ele começou a surgir quando eu ainda era um adolescente e admirava o jeito como meu pai criava os filhos. Naquela época pensei o quanto eu podia ser melhor que meu pai, aproveitando tudo que ele tinha de bom e melhorando os pontos falhos (segundo minha ótica). Mas meu pai, como dizia minha mãe, era do tipo: “só ele que é pai no mundo”, pois o cara surpreendia no jeito carinhoso com os filhos.

Mas no século XXI, qual o significado de nascer e morrer. Minha esposa estava me contando sobre o tema da aula de sociologia dela na semana passada: MORTE. O professor dela contou que hoje vivemos uma anestesia do significado da morte. Pois o contato com a morte é mínimo, é rápido, é vulgar, efêmero, cotidiano... Antigamente, ocorria que as pessoas habitavam mais o interior do país, e os costumes para sepultar alguém eram bem diferentes. Construíam seus próprios caixões, guardavam-nos pendurados no telhado, muitas vezes as casas não tinham forros, então era só olhar pra cima que lá estavam as urnas. Se alguém da família morria, ora, todos velavam...crianças, cachorros, periquitos, papagaio, tio, tia, primos...em volta do caixão com o ente querido lá...24 horas no meio da sala, e depois todos seguiam em cortejo fúnebre pelas ruas do vilarejo ou pequena cidade até o local do enterro.

Hoje, na cidade, se alguém morre, criança nem chega perto, algumas ouvem o famoso: “seu pai viajou” , velório dura alguns minutos, ninguém nem encosta no corpo...talvez nem no caixão. A morte mudou e por conseqüência, a vida também. Quando participamos da morte de alguém, enxergamos de modo muito escancarado a vida...a vida que vamos deixar!

Dois anos depois do nascimento do meu filho quero dizer que sonhos são como nascimento e morte. Pois o primeiro sepultamento que fui na vida foi justamente o do meu pai, e eu já era adulto, e dois anos depois o primeiro nascimento que realmente vivi foi o do meu filho. O que aprendi?

A morte deve ser encarada, olhada de frente, servindo de alerta para o olhar da vida. Em nosso tempo não temos mais tempo pra olhar a morte, então, nossos jovens estão menosprezando a vida. Estão trocando realização, metas, vontade de crescer de ser grande, para compactuar com a curtição pela curtição...como se a vida fosse apenas isso, e muitos estão ficando pelo caminho...

A vida, seja no trabalho, na empresa, na sua empresa, no seu projeto, na sua família...seja onde for, vai querer saber de você com qual valor você a encara. Coloque sua vida naquilo que você sonha...pois na vida temos as ações das metas que precisamos alcançar pra fazer nosso mundo melhor

Seu tempo acabou...REALIZE JÁ!


Peterson Mota
Self-Made-Century
Só ajudo quem tem uma meta...

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do texto, parabéns.